eu sempre quis ter um gato. pura mentira. mas a partir do momento que decidi que queria um, passou a ser "desde sempre". e, então, desde sempre eu achei que tinha de ser caetano. não porque veloso nem porque são, como já disse em um blog de outrora. porque meu gato ia ter cara de caetano e pronto. mas na verdade mesmo eu queria um par: carmen e caetano. carmen não porque miranda, mas porque poesia. em latim, se não me engano. viadice de quem faz letras - com todo respeito, claro. agora tenho um caetano laranja, coisa mais rica. só não tenho carmen por falta de espaço hábil.
nunca tinha tido animais de estimação antes. até porque, quando tinha acho que uns três anos - e essa é uma daquelas histórias que se ouve e que são atribuídas a você, mas de que não se tem muita certeza - apertei um pintinho até fazer pular os olhinhos do bicho. mamãe tinha comprado um pra cada filho e, depois desse ocorrido, os outros dois remanescentes sumiram sem maiores explicações, pra não dar chances às minhas tendências psicóticas infantis. até porque no meu tempo não tinha dda nem remédio para tanto. mesmo que o "meu tempo" seja bem recente até.
dezoito anos depois, junto com caetano, veio também globeleza. caetano mora comigo, globeleza mora com meu pai e minha mãe. é uma cã linda e enxerida que só. adora salame, sempre bom lembrar. enquanto caetano sempre tenta roubar um pedacinho de presunto, o pilantra.
e eu gosto de escrever, também desde sempre e também meio mentira. mezzo verdade, mezzo calabresa. apaguei o outro depois de séculos, encerrando um ciclo semi-contínuo de, sei lá, seis anos dessa brincadeira virtual. deu faniquito e fiz uma faxina no meu mundo virtual, e nessa brincadeira foi-se o blog. sem salvar nem nada. porque desapegado e troglodita são as palavras do momento. aí eu estava tirando cocô da caixinha e me deu vontade de escrever de novo.
não garanto atualizações, não garanto textos impagáveis e imperdíveis, não garanto nada. mas quem quiser passar e tomar um café, sinta-se à vontade. porque de-tes-to tomar café sozinho. além de não jogar lixo nem bituca de cigarro no chão, e de não suportar gente que não entende a mensagem "mantenha-se à direita, deixe a esquerda livre para circulação". por enquanto acho que vale. me desejem sorte.
quinta-feira, 15 de fevereiro de 2007
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