sexta-feira, 25 de junho de 2010

essa moça tá diferente aka
repetido é milhó



essa bethânia novinha e de tomara que caia, com o paulinho da viola moço e o peito lá embaixo, fumando um cigarro que ela não fuma mais... é qualquer coisa.
eu tava querendo falar de alguma coisa que eu não sei ao certo o que é. mas aí me apareceu outra e vai ser ela mesmo.

a ela:

mudando de campo no formulário aka
superior incompleto

estou, depois de muito tempo, à beira do fim. essa tragicidade é só pelo efeito que possa causar mesmo, porque esse fim é do grupo dos prosaicos: fim da faculdade.

tem muito tempo já. o suficiente pra botar um estetoscópio no cangote e sair por aí passando receitas com respaldo de algum conselho regional ou estadual.

não é o caso.

na verdade, se tudo correr bem, eu não vou mais ter obrigações acadêmicas, depois de mais de cinco anos que serão seis quando este 2010 se encerrar.

acontece que nesse meio tempo o referencial de vida mudou meio que bruscamente em torno disso. acho que dá pra dizer que eu virei adulto (e eu tenho alguma noção do quanto isso é um assunto bocejável) e não me lembro direito o que era antes nem o que pode vir a ser depois.

de repente, vou ser só eu. não terei aonde recorrer pra almoçar a r$1,90, por mais que eu não desfrute mais disso. e acho que eu não sei mais o que pode vir a ser a vida fora desta fase de (de)formação.

de todo jeito, já me programei pra comprar tantos livros quanto forem possíveis pra afogar. a mim, as mágoas, os questionamentos, as vontades de leitura reprimidas desses anos todos. deve ajudar.

mas de uns tempos pra cá, apesar de todos os pesares, as coisas estão ficando mais claras, fazendo muito mais sentido do que eu imaginei que elas fossem fazer desde o início, quando tudo não passava de uma medida desesperada adolescente.

virou acerto. não em cheio, que não trabalhamos com plenitude. mas o saldo parece que vai ser positivo.