fim de semana parte 2 aka
peça de sábado aka
in on it aka
porcaria... porcaria... algo familiar aka
brighter than a lucky penny
sábado foi dia de in on it.
a peça estava em temporada na faap até hoje. felizmente pra quem perdeu, eles voltam no eva herz, que eu não conheço, mas que ocupa um lugar melhor na minha preferência do que a faculdade de mensalidades de dois mil reais (nítido preconceito meu, que não pago, mas não estudo em lugar com portais de mármore) que invariavelmente influencia no tipo de público que frequenta a peça. a partir de 8 de maio, anotaí.
me acomodo e, bem na minha frente, está a tiazinha. uma moça normal por quem o brasil inteiro já ficou de quatro quando ela usava uma máscara e rebolava na tv e que mora numa playboy que deve existir em algum lugar no meu quarto na casa dos meus pais, acredite se quiser. curioso que, poucos dias antes, eu tava conversando sobre um texto qualquer da folha (que eu não consegui encontrar o link agora) sobre a tal, que não é nem de longe uma recorrência nos meus dias, dizendo que quando ela resolveu "virar" a suzana alves, acabou despontando para o anonimato. hah.
voltando... sobre o que é a peça? eu não sei dizer direito, mas nem eles sabem. o importante é que é centrada em diálogos afiados de daniel macivor (um xará canadense que eu preciso conhecer melhor), com atores muito bem entrosados e um não cenário que se enche com os dois.
minha santa ignorância cênica não me permite grandes acrobacias argumentativas, mas assim como dois nomes fazem a história parecer ser verdade no caso dos doze apóstolos, os dois homens fazem tudo parecer verdade, mesmo brincando com a verossimilhança na inversão de papéis sem fim. e o texto, meu amigo, é uma delícia. leve, leve. é o tipo de coisa "banal" que eu gostaria de escrever, e chega numa certa universalidade temática que deixa a gente se identificar mesmo com nomes como taylor, raymond e afins.
a peça-que-não-é-espetáculo também coloca mais uma brenda nos meus anais pop, junto com a chenowith (a minha personagem preferida da melhor série de que se tem notícia), e mostra que o fernando eiras e o emílio de mello são dessas pessoas com quem eu adoraria tomar uma cerveja sem deslumbre nem pretensão, nem chamando com nome e sobrenome assim, mas eu posso estar confundindo pessoa e personagem.
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a parte três do fim de semana, um coup de genialidade do scorsese, vai ter que ficar pra amanhã. uma satisfação pra mim mesmo, já que leitores assíduos não são tendência por aqui.
o último título é parte da música que permeia a peça, vale dizer sem estragar a surpresa.
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