adiantando a música de sexta aka
a melhor de 2009 aka
sendo filiz até o ano que vem
do sobrinho do tom zé (ah, essas alcunhas interioranas de parentesco...), a minha melhor de 2010. pra ouvir no repeat e ficar assim, assim, de pé na areia e sol na cara, olhando o nada depois de trabalhar feito um cão, soltando aquele sorriso de canto pro ano que felizmente não tem escapatória: foi bom, foi ruim e já vai tarde.
aqui tem a música pra ouvir bonitinha. vai, supera a preguiça de baixar.
e um vídeo que também vale a pena, mas não substitui a música aparadinha, redonda pros ouvidos:
boas entradas, saídas e bandeiras pra todo mundo. que uma semana de absolutamente nada me espera.
prestação de contas pro meu superego e praqueles poucos que me acompanham e aguardam ansiosamente minhas resoluções de fim de ano (pretensão? hein?) junto com o balanço das anteriores: agora, só depois do dia 5.
domingo, 27 de dezembro de 2009
cálculos de fim de ano aka
renatal ou natal renal
papai noel,
eu não mandei cartinha, mas obrigado pela pedra no rim e pelo presente em dinheiro. renas, rins, dá tudo na mesma mesmo. só peço que não me recomendem mais remédios infalíveis que fazem a pedra cair ao terminar o copo do que quer que seja, no melhor estilo amarração que traz a pessoa amada em dois dias.
até o ano que vem!
renatal ou natal renal
papai noel,
eu não mandei cartinha, mas obrigado pela pedra no rim e pelo presente em dinheiro. renas, rins, dá tudo na mesma mesmo. só peço que não me recomendem mais remédios infalíveis que fazem a pedra cair ao terminar o copo do que quer que seja, no melhor estilo amarração que traz a pessoa amada em dois dias.
até o ano que vem!
quinta-feira, 17 de dezembro de 2009
cadê? aka
cantarola-fone
da música aí embaixo, eu só lembrei porque vi uma mensagem de status que dizia "not easily offended" e deu uma coceira tamanha na memória, dessas de questão de honra, que eu obriguei a sair. igual a de ontem que, vendo o quanto o lençol novo era potente e cheio de centenas de fios, poderosíssimo, ocorreu a possibilidade de fazer uma daquelas cordas de lençol, amarrando um no outro pra fugir de casa. como chama mesmo? é nome de mulher, putz, eu sei. termina com ina. não é diana? não... até que nomes e nomes errados depois e evitando o buscador que tudo vê e tudo sabe, recorreu-se a um livro que tinha uma referência a um negócio desses e voilà: teresa. nome de avó, pelo menos pra mim. avó que, aliás, aniversariava no mesmo dia. e, por caminhos escusos, a gente sempre chega no laerte:
cantarola-fone
da música aí embaixo, eu só lembrei porque vi uma mensagem de status que dizia "not easily offended" e deu uma coceira tamanha na memória, dessas de questão de honra, que eu obriguei a sair. igual a de ontem que, vendo o quanto o lençol novo era potente e cheio de centenas de fios, poderosíssimo, ocorreu a possibilidade de fazer uma daquelas cordas de lençol, amarrando um no outro pra fugir de casa. como chama mesmo? é nome de mulher, putz, eu sei. termina com ina. não é diana? não... até que nomes e nomes errados depois e evitando o buscador que tudo vê e tudo sabe, recorreu-se a um livro que tinha uma referência a um negócio desses e voilà: teresa. nome de avó, pelo menos pra mim. avó que, aliás, aniversariava no mesmo dia. e, por caminhos escusos, a gente sempre chega no laerte:
verborreia, que não tem mais acento aka
música de sexta aka
a sexta música
eu sei que isso já virou so last week, mas eu mal sabia da existência deles antes e continuo sabendo nada. aí me aparece esse vocalista feiosinho, com uma boca mole e cantando essa música gostosa que tinha entrado na minha cabeça em algum momento que eu não tinha registrado. e dá uma vontade tão grande de vento no cabelo. mas não é aquele meu vento no cabelo inicial de 4 non blondes. nem aquele vento no cabelo de estar vestido de prateado com a maior cauda do mundo, dublando ópera em cima de um ônibus no deserto quando você divide um tour bus com o guy pearce drag queen. nem o vento nos cabelos da nina persson dirigindo louca de bota de cobra. nem o vento nos cabelos do conversível de thelma & louise ou de alicia silverstone & liv tyler. é um vento nos cabelos da hora que você tá ali, num deserto americano, claro, e se dá conta dele. dele que pra mim é só o vento, que pra você pode ser o tal do deus e que pra uma outra pessoa pode ser qualquer outro sinal, que as pessoas funcionam à base de sinais. se ele atravessar a rua, é sinal de que eu preciso fumar só um cigarro, o que também não significa que voltei a fumar. o vento gostoso de quando você ainda não queimou o braço irremediavelmente e a viagem ainda não começou a dar errado e você tá ali, sendo livre no deserto americano, usando uma camisa de manga curta, estampada e aberta, com uma regata branca por baixo. porque regata branca pra americano é igual filtro de café, que vem em quantidades e é quase descartável. e aí começa a tocar. você dirigindo com uma mão só, a outra brincando com o vento, lutando contra ele nuns movimentos fora do carro, fazendo umas ondas. porque música de vento nos cabelos é assim, ela começa, não tem muita escolha. pode ser o maior hit do rádio, mas tem que começar sozinho. também vale pegar no meio do caminho, mas a escolha acaba com a espontaneidade. então, se você acontecer de ser meu carona e começar a tocar essa música, fique sabendo: é tudo forjado.
ah, a segunda música me interessa quase nada, desconsidere.
música de sexta aka
a sexta música
eu sei que isso já virou so last week, mas eu mal sabia da existência deles antes e continuo sabendo nada. aí me aparece esse vocalista feiosinho, com uma boca mole e cantando essa música gostosa que tinha entrado na minha cabeça em algum momento que eu não tinha registrado. e dá uma vontade tão grande de vento no cabelo. mas não é aquele meu vento no cabelo inicial de 4 non blondes. nem aquele vento no cabelo de estar vestido de prateado com a maior cauda do mundo, dublando ópera em cima de um ônibus no deserto quando você divide um tour bus com o guy pearce drag queen. nem o vento nos cabelos da nina persson dirigindo louca de bota de cobra. nem o vento nos cabelos do conversível de thelma & louise ou de alicia silverstone & liv tyler. é um vento nos cabelos da hora que você tá ali, num deserto americano, claro, e se dá conta dele. dele que pra mim é só o vento, que pra você pode ser o tal do deus e que pra uma outra pessoa pode ser qualquer outro sinal, que as pessoas funcionam à base de sinais. se ele atravessar a rua, é sinal de que eu preciso fumar só um cigarro, o que também não significa que voltei a fumar. o vento gostoso de quando você ainda não queimou o braço irremediavelmente e a viagem ainda não começou a dar errado e você tá ali, sendo livre no deserto americano, usando uma camisa de manga curta, estampada e aberta, com uma regata branca por baixo. porque regata branca pra americano é igual filtro de café, que vem em quantidades e é quase descartável. e aí começa a tocar. você dirigindo com uma mão só, a outra brincando com o vento, lutando contra ele nuns movimentos fora do carro, fazendo umas ondas. porque música de vento nos cabelos é assim, ela começa, não tem muita escolha. pode ser o maior hit do rádio, mas tem que começar sozinho. também vale pegar no meio do caminho, mas a escolha acaba com a espontaneidade. então, se você acontecer de ser meu carona e começar a tocar essa música, fique sabendo: é tudo forjado.
ah, a segunda música me interessa quase nada, desconsidere.
quinta-feira, 5 de novembro de 2009
ah, o calô... aka
delírios de fase oral
agora cairia bem um palito premiado sem fim, sabe como? você toma um sorvete, ganha outro por conta da inscrição no palito, troca por um novinho em folha que vem com os mesmos dizeres e assim por diante, ad infinitum... sem ipod, sem häagen dazs, só mais um, mas vitalício.
delírios de fase oral
agora cairia bem um palito premiado sem fim, sabe como? você toma um sorvete, ganha outro por conta da inscrição no palito, troca por um novinho em folha que vem com os mesmos dizeres e assim por diante, ad infinitum... sem ipod, sem häagen dazs, só mais um, mas vitalício.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
a primeira do horário de verão aka
senão seremos mais uma carcaça em desgraça por aí
uma música sempre às sextas é um bom hábito. pra tomar cerveja e sol, com a nara e o tremendão, direto do show da vida e apresentados pelo dênis carvalho.
senão seremos mais uma carcaça em desgraça por aí
uma música sempre às sextas é um bom hábito. pra tomar cerveja e sol, com a nara e o tremendão, direto do show da vida e apresentados pelo dênis carvalho.
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quarta-feira, 21 de outubro de 2009
lycraman aka
sereio
apareceu por aí o lycraman, um cara esclarecido que quis contar ao mundo a paixão que sente por usar lycra. até aí, ok, o site é tosco, mas é a vontade dele.
mas dando uns cliques aqui e ali, chega-se à galeria dos visitantes que também adoram um lycra bem colorido. não é um link muito profissional, por assim dizer. e lá tem uma foto do seguinte camarada:
nessa mesma galeria dá pra ver que o merman acima tem pelo menos quatro roupas diferentes de sereio, afinal, não é porque você virou uma criatura mitológica que você não precisa ter vaidade ou um guarda-roupas decente, certo?
sereio
apareceu por aí o lycraman, um cara esclarecido que quis contar ao mundo a paixão que sente por usar lycra. até aí, ok, o site é tosco, mas é a vontade dele.
mas dando uns cliques aqui e ali, chega-se à galeria dos visitantes que também adoram um lycra bem colorido. não é um link muito profissional, por assim dizer. e lá tem uma foto do seguinte camarada:
nessa mesma galeria dá pra ver que o merman acima tem pelo menos quatro roupas diferentes de sereio, afinal, não é porque você virou uma criatura mitológica que você não precisa ter vaidade ou um guarda-roupas decente, certo?
terça-feira, 20 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
quarta-feira, 30 de setembro de 2009
ler, escrever, gostar aka
descascando o pepino letrado
eu nunca soube, por exemplo, que você tinha morado na bahia. e isso não tem nada a ver com você mesmo, aquela imagem da camiseta do olodum cortada nas mangas, na gola e em qualquer outra extremidade. tererê no cabelo então, pfff. mas enfim, quero aproveitar o gancho das letras e da revisão e coisa e tal.
letras é bonitinho na teoria, tem até um certo pequeno hype de pessoas desinteressadas que não precisam de uma faculdade pra nenhum fim prático, mas aproveitam a pecha praticamente inútil de poder citar ou achar que são verdadeiros connaisseurs da "literatura inglesa", da "literatura brasileira", yadda yadda yadda.
o problema é que por maior que seja o seu amor pela leitura, a partir do momento que você estuda, a fruição desinteressada vai embora. tudo passa a ser sistematizado, relacionado, explicado demais... o amor passa a ser crítico. e se você não tem essa pegada, meu amigo, cabô.
as leituras até então desprezadas você aprende a valorizar, mas praticamente não tem com quem dividir isso e vive eternamente preso no século xix. a escrita, então, nem se fala. vira uma tarefa hercúlea, incansável e jamais satisfatória.
e você acaba na busca eterna de um diploma sem lembranças, já que as pessoas acham legal, mas não te empregam em nada que não seja relacionado a professorinha, secretariazinha, revisãozinha. bobagenzinhas que dão no saco de qualquer ser humano.
no fim, você vira um repositório de dúvidas da língua materna de todo mundo, sobre assuntos que você não aprende na faculdade e que todo mundo deveria ter aprendido nos tantos anos de ensino obrigatório.
descascando o pepino letrado
eu nunca soube, por exemplo, que você tinha morado na bahia. e isso não tem nada a ver com você mesmo, aquela imagem da camiseta do olodum cortada nas mangas, na gola e em qualquer outra extremidade. tererê no cabelo então, pfff. mas enfim, quero aproveitar o gancho das letras e da revisão e coisa e tal.
letras é bonitinho na teoria, tem até um certo pequeno hype de pessoas desinteressadas que não precisam de uma faculdade pra nenhum fim prático, mas aproveitam a pecha praticamente inútil de poder citar ou achar que são verdadeiros connaisseurs da "literatura inglesa", da "literatura brasileira", yadda yadda yadda.
o problema é que por maior que seja o seu amor pela leitura, a partir do momento que você estuda, a fruição desinteressada vai embora. tudo passa a ser sistematizado, relacionado, explicado demais... o amor passa a ser crítico. e se você não tem essa pegada, meu amigo, cabô.
as leituras até então desprezadas você aprende a valorizar, mas praticamente não tem com quem dividir isso e vive eternamente preso no século xix. a escrita, então, nem se fala. vira uma tarefa hercúlea, incansável e jamais satisfatória.
e você acaba na busca eterna de um diploma sem lembranças, já que as pessoas acham legal, mas não te empregam em nada que não seja relacionado a professorinha, secretariazinha, revisãozinha. bobagenzinhas que dão no saco de qualquer ser humano.
no fim, você vira um repositório de dúvidas da língua materna de todo mundo, sobre assuntos que você não aprende na faculdade e que todo mundo deveria ter aprendido nos tantos anos de ensino obrigatório.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
matando a curiosidade aka
só me resta dançar um tanto argentino
eu realmente me empenho a descobrir se as pessoas fumam. as famosas, claro. não sei se pra aliviar a culpa, pra descobrir as cinco ligações que me levam ao paulo ricardo ou por pura falta do que fazer. e seguindo essa mesma lógica, apareceu esse vídeo "formidável". acho que essa é a palavra certa, apesar de soar bem esquisito. é uma caligrafia bonita numa lousa, que conta de qual escritor é a voz que ouvimos no momento. eu sei que é no vimeo, que pode demorar pra carregar e que é comprido. mas acha um tempinho aí e assiste:
e essa caligrafia bonita me lembrou a divulgação que a miranda july fez do "no one belongs here more than you" escrevendo no fogão e tirando fotos. qual não foi minha surpresa ao achar o link com mais escritos no fogão, datados do ano passado. corre lá se nunca tiver visto:
só me resta dançar um tanto argentino
eu realmente me empenho a descobrir se as pessoas fumam. as famosas, claro. não sei se pra aliviar a culpa, pra descobrir as cinco ligações que me levam ao paulo ricardo ou por pura falta do que fazer. e seguindo essa mesma lógica, apareceu esse vídeo "formidável". acho que essa é a palavra certa, apesar de soar bem esquisito. é uma caligrafia bonita numa lousa, que conta de qual escritor é a voz que ouvimos no momento. eu sei que é no vimeo, que pode demorar pra carregar e que é comprido. mas acha um tempinho aí e assiste:
Vozes from Marcelo Noah on Vimeo.
e essa caligrafia bonita me lembrou a divulgação que a miranda july fez do "no one belongs here more than you" escrevendo no fogão e tirando fotos. qual não foi minha surpresa ao achar o link com mais escritos no fogão, datados do ano passado. corre lá se nunca tiver visto:
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além de uma festa, paris também é um clichê aka
memória involuntária
sabe, nêga, eu tava aqui vendo os vídeos do dia pra fazer meu trabalho que as pessoas consideram supermoderno (mas que às vezes me dá no saco) e acabei caindo no vídeo de um patinador. viado, evidentemente, como convém aos patinadores.
aliás, tanto e tão o era que ele escolheu dançar ao som de jason mraz, i'm yours. aquela música que você colocava no seu mp3 pobrinho e que eu nem sou muito fã, porque me parece coisa de surfista em potencial que vai pra maresias e tem aquela tara idiota por comida japonesa -- sem falar no sotaque paulistano afetado e toda a mediocridade.
mas memória a gente não escolhe, certo? de repente eu tava ali, naquele parque que foge do circuito de jardins embonecados geometricamente à francesa, depois de tomar um vinho branco num café na calçada e puto da vida com a falta de liberdade de algo que a gente tinha ganhado e que deveria ser prêmio, não um monte de obrigações altamente dispensáveis.
e aí deu uma saudade boba gostosa todavida...
memória involuntária
sabe, nêga, eu tava aqui vendo os vídeos do dia pra fazer meu trabalho que as pessoas consideram supermoderno (mas que às vezes me dá no saco) e acabei caindo no vídeo de um patinador. viado, evidentemente, como convém aos patinadores.
aliás, tanto e tão o era que ele escolheu dançar ao som de jason mraz, i'm yours. aquela música que você colocava no seu mp3 pobrinho e que eu nem sou muito fã, porque me parece coisa de surfista em potencial que vai pra maresias e tem aquela tara idiota por comida japonesa -- sem falar no sotaque paulistano afetado e toda a mediocridade.
mas memória a gente não escolhe, certo? de repente eu tava ali, naquele parque que foge do circuito de jardins embonecados geometricamente à francesa, depois de tomar um vinho branco num café na calçada e puto da vida com a falta de liberdade de algo que a gente tinha ganhado e que deveria ser prêmio, não um monte de obrigações altamente dispensáveis.
e aí deu uma saudade boba gostosa todavida...
hamlet observa a horácio aka
surpresa!
e pensar que eu traduzi uma apresentação sobre um grampeador de hemorróida sem nem chegar a saber que era isso. realmente há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia...
surpresa!
e pensar que eu traduzi uma apresentação sobre um grampeador de hemorróida sem nem chegar a saber que era isso. realmente há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha nossa vã filosofia...
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quarta-feira, 16 de setembro de 2009
que vantagem maria leva? aka
fumando e mentindo e seguindo a canção
não sei por que insisto nessa bobeira, mas eu minto pra médicos. a ideia ali é justamente conferir sua saúde e eu continuo mentindo sobre a minha. não que eu tenha dores ou outras coisas ocultas, mas se eu pago meu cigarro, fumo (quase) todos eles e gosto apesar dele ter se transformado no novo diabo, eu tenho mais é que assumir.
e o dotô tava lá, falando que ia fazer igual o michael douglas em "um dia de fúria". você assistiu "um dia de fúria"? então, vou sair atirando pra todo lado, mas sabendo em quem. porque se você soubesse a putaria, o tanto de injustiça que acontece nos hospitais de são paulo, você não entraria em 70% deles. e olha que eu tenho vinte e cinco anos de pneumologia. aaah!, ainda bem que voltou essa moda da calça xadrez, porque eu adoro calça xadrez, já comprei umas três - e precisa da moda pra usar, dotô? - é, não precisa. você pratica esporte? - é, tô tentando voltar a nadar, mas agora tô esperando melhorar um pouco o tempo, que a piscina é aberta - ah, mas eu comprei aquelas roupas de neoprene de surfista, é uma maravilha. comprei só a parte de cima porque nas pernas não tenho frio. e é uma beleza, rapaz. você fuma?
eu, na maior caralavada, solto que já fumei, por dois anos. só se forem anos de gato. por que, daniel, por quê? eu sei que sete é uma quantidade de anos que pode te assustar, mas já que fumou e continua fumando, encara.
ele vai fazer o quê além de mudar trinta vezes de assunto sem nenhuma conexão? tem que acreditar, ué. e eu agora ainda tenho dois cupons, um pra cada ano que eu fumei, que me colocam na disputa do sorteio de uma minimoto que a farmácia teve a brilhante ideia de sortear. mais essa pra lidar.
fumando e mentindo e seguindo a canção
não sei por que insisto nessa bobeira, mas eu minto pra médicos. a ideia ali é justamente conferir sua saúde e eu continuo mentindo sobre a minha. não que eu tenha dores ou outras coisas ocultas, mas se eu pago meu cigarro, fumo (quase) todos eles e gosto apesar dele ter se transformado no novo diabo, eu tenho mais é que assumir.
e o dotô tava lá, falando que ia fazer igual o michael douglas em "um dia de fúria". você assistiu "um dia de fúria"? então, vou sair atirando pra todo lado, mas sabendo em quem. porque se você soubesse a putaria, o tanto de injustiça que acontece nos hospitais de são paulo, você não entraria em 70% deles. e olha que eu tenho vinte e cinco anos de pneumologia. aaah!, ainda bem que voltou essa moda da calça xadrez, porque eu adoro calça xadrez, já comprei umas três - e precisa da moda pra usar, dotô? - é, não precisa. você pratica esporte? - é, tô tentando voltar a nadar, mas agora tô esperando melhorar um pouco o tempo, que a piscina é aberta - ah, mas eu comprei aquelas roupas de neoprene de surfista, é uma maravilha. comprei só a parte de cima porque nas pernas não tenho frio. e é uma beleza, rapaz. você fuma?
eu, na maior caralavada, solto que já fumei, por dois anos. só se forem anos de gato. por que, daniel, por quê? eu sei que sete é uma quantidade de anos que pode te assustar, mas já que fumou e continua fumando, encara.
ele vai fazer o quê além de mudar trinta vezes de assunto sem nenhuma conexão? tem que acreditar, ué. e eu agora ainda tenho dois cupons, um pra cada ano que eu fumei, que me colocam na disputa do sorteio de uma minimoto que a farmácia teve a brilhante ideia de sortear. mais essa pra lidar.
terça-feira, 15 de setembro de 2009
quinta-feira, 10 de setembro de 2009
barulho de tolo aka
mother (fucking) nature son
dá uma olhada no que disse o serra sobre a chuvinha que caiu em são paulo:
"Para Serra, enchente em SP é culpa da natureza". Mais precisamente, "é culpa da natureza que se rebela, temos que rezar para que não se repita". Defendeu a ampliação da marginal Tietê, dizendo que "todas as árvores que foram retiradas dali foram plantadas em outro lugar".
do nelson de sá
mother (fucking) nature son
dá uma olhada no que disse o serra sobre a chuvinha que caiu em são paulo:
"Para Serra, enchente em SP é culpa da natureza". Mais precisamente, "é culpa da natureza que se rebela, temos que rezar para que não se repita". Defendeu a ampliação da marginal Tietê, dizendo que "todas as árvores que foram retiradas dali foram plantadas em outro lugar".
do nelson de sá
terça-feira, 1 de setembro de 2009
quinta-feira, 18 de junho de 2009
quinta-feira, 21 de maio de 2009
o caminho do sucesso aka
começar bem é fundamental
não vou nem colocar o link porque não vale a pena, mas, a partir do momento que a sua banda "contrata" uma assessoria pra, veja você, assessorar a sua imagem, espera-se que isso seja bem feito, certo?
e quando soltam um primeiro relise sobre a banda, acho que isso fala por si só. é um presságio de que tudo vai dar muito certo mesmo.
começar bem é fundamental
não vou nem colocar o link porque não vale a pena, mas, a partir do momento que a sua banda "contrata" uma assessoria pra, veja você, assessorar a sua imagem, espera-se que isso seja bem feito, certo?
e quando soltam um primeiro relise sobre a banda, acho que isso fala por si só. é um presságio de que tudo vai dar muito certo mesmo.
sexta-feira, 8 de maio de 2009
inquietações infantis aka
ao pé da letra aka
coisas de quem diz "ponta cabeça"
eu ficava inconformado, de não caber em mim, mesmo, quando via nos cadernos de receitas que eu, com a minha letra de moça, sempre fui incumbido -- e me incumbia -- de transcrever:
2 colheres de sopa de manteiga
1 xícara de chá de farinha...
imagina, fazer uma sopa de manteiga (ew) pra usar só duas colheres? e o chá de farinha? quem toma isso? por que precisar ser o chá? eis uma possível explicação pro meu bloqueio culinário.
ao pé da letra aka
coisas de quem diz "ponta cabeça"
eu ficava inconformado, de não caber em mim, mesmo, quando via nos cadernos de receitas que eu, com a minha letra de moça, sempre fui incumbido -- e me incumbia -- de transcrever:
2 colheres de sopa de manteiga
1 xícara de chá de farinha...
imagina, fazer uma sopa de manteiga (ew) pra usar só duas colheres? e o chá de farinha? quem toma isso? por que precisar ser o chá? eis uma possível explicação pro meu bloqueio culinário.
quinta-feira, 7 de maio de 2009
o cúmulo da liberdade aka
e da diversão aka
e da transgressão
crianças berrando nas janelas de um ônibus de excursão, como se estivessem dentro de um universo particular, onde gritar e cantar legião urbana (no "meu tempo" isso já era anacrônico, mas acho que ainda deve funcionar hoje), fazer coros e... não, não vou começar a falar de sexualidade.
mas, crianças, isso não funciona na faria lima às 18h, viu? fica parado, seu fôlego acaba e você fica com cara de tonto esperando na janela.
e da diversão aka
e da transgressão
crianças berrando nas janelas de um ônibus de excursão, como se estivessem dentro de um universo particular, onde gritar e cantar legião urbana (no "meu tempo" isso já era anacrônico, mas acho que ainda deve funcionar hoje), fazer coros e... não, não vou começar a falar de sexualidade.
mas, crianças, isso não funciona na faria lima às 18h, viu? fica parado, seu fôlego acaba e você fica com cara de tonto esperando na janela.
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sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009
não se perca de mi-im, não se esqueça de mi-im, não desaparê-çá
a chuva tá caindo e, quando a chuva começa,
eu acabo de perder a cabê-çá
não saia do meu lado, segure meu pierrot molhado...
porque é tempo de todo mundo se olhar, se beijar e se molhar de chuva, suor e cerveja, segurando o pierrot molhado que lhe for mais conveniente, claro.
menos pra paula oliveira que, se pra mim o inconveniente foi só de corrigir com um par de códigos algo que escrevi antes da peripécia do caso (vide post abaixo), a pecha de "louca do gilete" pode arrancar toda sua credibilidade de advogada e defenestrar uma carreira respeitável. e não é um caso de mudar de cidade e recomeçar -- a moça virou incidente diplomático.
mas, olha, com toda a implicação psicológica que tem o caso, a carreira talvez tivesse atingido um status menor entre as preocupações da moça do recife que subiu na vida e nos hemisférios.
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quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009
fundamentalismo pouco é bobagem aka
meu também, diga-se de passagem
o berlusconi acha que a morte da moça é assunto de governo, por pura influência papal, o joseph nazinger. o bispo aproveitou aquelas aulinhas de estatística do curso de teologia e modificou a seu bel-prazer os dados do holocausto. os governos, tão intrincados que já viraram, agora parecem ter se tornado ainda mais empresariais, com a crise. e a crise agora traz de volta à "moda" a xenofobia -- de gente que não quer que roubem as vagas dos ingleses, de gente que arranca gêmeos no gilete e escrevem siglas na barriga da moça.
te contar, viu... talvez a crise não seja só financeira.
meu também, diga-se de passagem
o berlusconi acha que a morte da moça é assunto de governo, por pura influência papal, o joseph nazinger. o bispo aproveitou aquelas aulinhas de estatística do curso de teologia e modificou a seu bel-prazer os dados do holocausto. os governos, tão intrincados que já viraram, agora parecem ter se tornado ainda mais empresariais, com a crise. e a crise agora traz de volta à "moda" a xenofobia -- de gente que não quer que roubem as vagas dos ingleses
te contar, viu... talvez a crise não seja só financeira.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
piada ruim aka
isso explica muita coisa
- por que a bolacha de água e sal não é feita só de água e sal?
- ...
- porque, se fosse, o mar seria uma graaaaaaaande bolacha.
e eu rio copiosamente com essas coisas. por mais que eu não compre revistinhas do ary toledo.
isso explica muita coisa
- por que a bolacha de água e sal não é feita só de água e sal?
- ...
- porque, se fosse, o mar seria uma graaaaaaaande bolacha.
e eu rio copiosamente com essas coisas. por mais que eu não compre revistinhas do ary toledo.
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